Reportagem

Proposta do Orçamento do Estado para 2026 aprovada na generalidade

O documento foi aprovado pelo Parlamento na generalidade com os votos favoráveis de PSD e CDS-PP, a abstenção de PS, PAN e JPP e os votos contra de Chega, PCP, IL, Livre e BE.

Rachel Mestre Mesquita, Mariana Ribeiro Soares, Inês Moreira Santos, Cristina Santos, Cristina Sambado - RTP /

Foto: Tiago Petinga - Lusa

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Ministro das Finanças fecha porta a aumento permanente das pensões

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Orçamento aprovado com abstenção do PS e voto contra do Chega

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

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Orçamento do Estado para 2026 acaba de ser aprovado

O documento foi aprovado pelo Parlamento na generalidade com os votos favoráveis de PSD e CDS-PP, a abstenção de PS, PAN e JPP e os votos contra de Chega, PCP, IL, Livre e BE.

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"Portugal está no caminho certo"
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Ministra da Cultura faz discurso de encerramento

A ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, faz o discurso de encerramento.

“Este Orçamento é o reflexo de uma visão para o país que prioriza estabilidade, continuidade e confiança, (…) mas também que prepara o muito que ainda temos que fazer”, disse a ministra, frisando que “Portugal está hoje melhor do que estava há um ano e meio”.

“Portugal está no caminho certo”, asseverou, acrescentando que “os resultados estão à vista de todos”.

A ministra garante que “este orçamento faz um aumento permanente de todas as pensões” e explica que o maior aumento será para as pensões até 1045 euros, “o que corresponde a cerca de 90 por cento das pensões pagas”.

“Os pensionistas sabem que podem confiar neste Governo”, declarou.
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Líder do Chega diz que "bastará um André Ventura" para limpar o PS "para sempre"

Após o líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, ter afirmado que “por cada 3 Salazares, levantar-se-ão 3 Mários Soares”, criticando a ousadia do líder do Chega em questionar o Partido Socialista, “um dos partidos fundadores da democracia”. André Ventura respondeu que “bastará um André Ventura para vos limpar (o PS) desta casa para sempre.”

"Não sei se dava Mário Soares, se eram precisos três Salazares, quatro ou cinco, mas bastará um André Ventura para vos limpar desta casa para sempre”, afirmou o líder do Chega.
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"Três Salazares não serão suficientes para fazer calar o PS"

O deputado do PS Eurico Brilhante Dias e o líder do Chega protagonizaram um momento tenso no Parlamento, com uma dura troca de palavras.

Eurico Brilhante Dias fez uma intervenção pela defesa da honra após o discurso de André Ventura, que associou o PS à "nacional corrupção".
Brilhante Dias afirmou que o Chega tem dirigentes “acusados de extorsão, roubos de mala e de gasolina em ambulâncias, assalto a caixas de esmolas, prostituição de menores e fogo posto". 

O discurso foi várias vezes interrompido pela bancada do Chega, com o presidente da Assembleia da República a pedir para parar do tempo sempre que os deputados do Chega travam o discurso de Brilhante Dias.

“Três Salazares não serão suficientes para fazer calar o PS, por eles três Mários Soares se levantarão”, declarou.
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Partidos fazem intervenções finais antes da votação

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Líder do BE acusa PSD, Chega e PS de "jogo perigoso" e "farsas"

"Dentro de minutos, os deputados do PS e PSD vão levantar-se para viabilizar um mau orçamento que merece a concordância silenciosa do Chega. Horas depois, o Governo usará o apoio da direita para aprovar a lei da nacionalidade. E amanhã usará esse mesmo apoio para aprovar uma Lei do Trabalho que ataca a maioria que trabalha", acusou Mariana Mortágua, no encerramento do debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano.

A líder do BE, que já tinha anunciado o seu voto contra, insistiu na crítica de que "há um partido que Governa sem definir os termos do debate", o PSD, "outro que define os termos do debate sem governar", o Chega, (que vai votar contra o orçamento a generalidade), e um terceiro que "sem governar e sem definir os termos do debate assina o cheque", o PS, (que se vai abster na votação do Orçamento, permitindo a sua aprovação).

"O Chega organiza a política do sistema, o PSD passa a escrito e o PS assina por baixo", atirou.

Na ótica de Mariana Mortágua, "para comprar a autoproclamada abstenção exigente do PS, o Governo promete um orçamento enxuto, expurgado de referências ao IRC, ao trabalho, à imigração e diz que isto é boa governação".

"Na verdade, não passa de uma farsa que não durou meia hora desde o início do debate do orçamento, quando o primeiro-ministro apresentou um documento embrulhado na discriminação dos imigrantes e nos ataques à segurança no trabalho. O Chega, enquanto caminha de braço dado com o Governo, agarra-se ao que pode e ao que não pode para se opor ao orçamento", criticou a bloquista.

Mortágua continuou, afirmando que o PS se congratula "com o facto de o orçamento esconder a política que o primeiro-ministro assumiu no debate orçamental", viabilizando "o principal instrumento de governação".

"E enquanto as três maiores bancadas parlamentares jogam este jogo perigoso, o orçamento existe. (...) Contra jogos e farsas, neste orçamento como nos debates que lhe vão seguir, cá estaremos para dizer o que importa: este povo merece ter casa e um salário que a pague", afirmou.

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Hugo Soares diz que Chega vota contra "por birra"

Hugo Soares, secretário-geral do PSD, diz que o Chega vai votar contra o Orçamento do Estado para 2026 "por birra", porque "não quer ficar na fotografia de pé com o PS a aprovar o OE".

"Quando o PS está do lado da solução, o Chega quer estar do lado da destruição. Quando o Chega está do lado da destruição, o PS está do lado da solução", apontou.
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"Dá com uma mão e tira com a outra"
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André Ventura anuncia voto contra do Chega ao Orçamento do Estado

“Sentimos que este orçamento não teve nenhuma capacidade de modernização, de reformismo e faz o pior que um orçamento pode fazer: fingem que dão mas roubam por trás”, disse o líder do Chega aos jornalistas.

“Tentamos mesmo estabelecer pontes, mas não podemos ter consensos com orçamentos que continuam a tirar a quem trabalha para distribuir por outros que nunca fizeram nada, que não querem trabalhar ou que vêm para Portugal de outros países. Esta era uma linha vermelha e era um vermelho inultrapassável”, asseverou.

Apesar do voto contra do Chega, o documento tem aprovação garantida com os votos do PSD e CDS-PP e a abstenção do PS.

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Ministra do Ambiente diz que Portugal "é conhecido como referência" por vários Estados-membros

É agora a vez da ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, discursar no Parlamento.

A ministra diz que Portugal é conhecido “como referência para vários Estados-membros” e faz um balanço das medidas tomadas para o ambiente, salientando que a proposta de Orçamento do Estado para 2026 dá mais 4,9 por cento de verbas ao Ministério do Ambiente e Energia.

“Criamos a agência para o clima, terminamos a nossa proposta do fundo social para o clima, lançamos o mercado voluntário de carbono e amanhã iremos apresentar a revisão da estratégia de adaptação às alterações climáticas”, declarou.
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Marcelo diz que "não há razão" para próximos orçamentos serem rejeitados

Em declarações aos jornalistas na Escola Básica de Vila Verde, distrito de Braga, onde deu uma aula sobre participação cívica dos jovens, Marcelo sublinhou ainda que a economia portuguesa "tem pés para andar nestes próximos anos".

"A ideia é que há uma legislatura, são quatro anos, o executivo deve durar e a composição do parlamento deve durar quatro anos. Portanto, não há razão para os orçamentos futuros serem mais complicados, a não ser que o mundo entre numa situação ainda mais difícil do que a atual", acrescentou.

O chefe de Estado lembrou que Portugal ainda tem 14 ou 15 mil milhões de euros do PRR "para levar ao terreno", tem o dinheiro do Portugal 2030, tem o turismo "a correr francamente bem", tem os investimentos "também bem encaminhados", tem a gestão das finanças públicas "também em equilíbrio".

"Não vejo que isto se altere nestes aspetos nos próximos anos. Portanto, seria preciso uma grande crise internacional. Ora, a Alemanha começa a dar uns sinaizinhos de que a economia recupera. Se isso acontecer noutros países como a França, outros países como a Espanha, com os quais temos grande relação comercial ou económica, com a diversificação de mercados, acho que a economia portuguesa tem pés para andar nestes próximos anos", disse ainda.

Sobre o Orçamento do Estado para 2026, Marcelo disse que é preciso esperar pelo final de novembro para ter o "retrato completo" do documento, mas sempre adiantou que se trata de orçamento "reduzido ao mínimo".

"Saíram todos os cavaleiros [orçamentais]. Os cavaleiros eram as propostas da autorização legislativa, que eram penduradas no orçamento para depois darem origem a leis da Assembleia da República. Isso saiu, mas fica a parte económica e social. Vamos esperar pela votação na especialidade, porque aí é cada partido que quer puxar a braça à sua sardinha, vamos ver o que é que resulta", rematou.

O Orçamento do Estado para 2026 tem aprovação garantida, uma vez que o PS já anunciou que irá abster-se.

 

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Ponto da situação

Durante a manhã desta terça-feira, os titulares das pastas das Finanças, Economia e Coesão Territorial e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social estiveram no Parlamento a defender o Orçamento do Estado.

Joaquim Miranda Sarmento abriu o último dia de debate do Orçamento do Estado e garantiu que a proposta do Governo é boa para o país.

O segundo governante a defender o documento foi Manuel Castro Almeida, ministro da Economia e Coesão Social que defendeu uma convergência com a União Europeia e rejeitou um “problema estrutural” com as exportações portuguesas.

A ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, defendeu uma manutenção da continuidade política em várias áreas e garantiu que o ´”salário médio vai ser valorizado em 50 euros”.

O debate e a votação na especialidade do Orçamento de Estado para 2026 recomeça ao início da tarde, com a ministra do Ambiente, Graça Carvalho a defender o documento durante 30 minutos.

Vão ser 109 minutos, que arrancam com os três partidos menos votados (JPP, PAN e BE) que poderão falar durante 3 minutos, segue-se o CDS-PP que poderá falar durante seis minutos e o PCP que terá direito a 6 minutos e 30 segundos.

A Iniciativa Liberal vai ter disponíveis 7m30, o PS com 12m30 e o Chega 13m30. O PSD deverá falar durante 16m.

O Orçamento do Estado terá os votos contra da IL, PCP, Livre e da deputada única do BE, Mariana Mortágua. Os deputados únicos do PAN e do JPP vão abster-se. O Chega ainda não anunciou o seu sentido de voto.

A votação final global está agendada para 27 de novembro.
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OE2026. Ministro da Economia espera convergência com a UE

Castro Almeida anunciou as áreas em que o Governo quer atuar para conseguir esse objetivo.
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OE2026. Ministro das Finanças diz que proposta é "boa para o país"

Joaquim Miranda Sarmento abriu o último dia de debate do Orçamento do Estado e garantiu que a proposta do Governo é boa para o país.
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Sessão encerrou para almoço

Os trabalhos serão retomados depois das 15h00.
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"Salário médio será valorizado em mais 50 euros", afirma ministra do Trabalho

Maria do Rosário Palma Ramalho garante que o Orçamento do Estado para 2026 mantém as mesmas políticas nas áreas do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para “combater a pobreza”.

Em relação ao salário médio, a governante garante terá um aumento de 50 euros em 2026, chegando aos 920 euros.

Além disso a ministra que que no próximo ano seja aprovada uma legislação laboral “que não tolha o crescimento do país, mas que promova ativamente esse crescimento”.

Em relação às pensões, Maria do Rosário Palma Ramalho promete “um aumento de todas as pensões, de acordo com a fórmula legal”.

“As prestações sociais neste orçamento aumentam globalmente em cerca de 6.3%”.
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Ministro da Economia frisa necessidade de "romper com a estagnação"

“Estivemos três décadas sem sair do mesmo sítio. Trinta anos a marcar passo. Esta situação não pode passar”, começou Manuel Castro Almeida.

“Precisamos de romper com a estagnação. Precisamos de uma nova ambição para Portugal”, sublinhou o ministro da Economia e Coesão Territorial, acrescentando que esta “nova ambição já começou a dar os primeiros passos”, visto que os resultados de 2024 “foram num bom caminho”.

O objetivo do Governo é, até 2026, dar “um passo de 2,7 pontos percentuais em direção à média europeia”. O que o ministro reconhecendo como sendo bom, mas considera que “ainda estamos muito longe do nosso objetivo que é a média europeia”.

“A ambição é clara: mais economia, mais crescimento, mais convergência com a Europa, mais rendimento disponível em favor dos portugueses, melhores condições de sustentabilidade do Estado Social”, continuou. "O resultado final é decisivo para a democracia".
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Miranda Sarmento responde às questões colocadas pelos vários grupos parlamentares

O ministro das Finanças reafirma que em 2026 há um aumento efetivo de pensões. Segundo Joaquim Miranda Sarmento, na resposta ao PS, o saldo da “segurança social até setembro está a aumentar 400 milhões”.

Na resposta ao CDS o governante afirma que não há aumentos de impostos neste orçamento.
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Carga fiscal a marcar outra ronda de interpelações

Paulo Núncio, do CDS, começou por congratular os resultados apresentados pelo ministro das Finanças.

“É obra, é bom para o país e é normal que a extrema-esquerda vote contra este Orçamento”, afirmou.

Ainda assim, considerou “estranho” que, um orçamento que “reduz a carga fiscal, reduz o IRS e reduz acima de tudo o IRC”, “mereça um voto contra da Iniciativa Liberal”.

Ainda das bancadas que apoiam o governo, Alberto Fonseca, do PSD defendeu que com o governo AD “tivemos uma enorme redução de impostos” questionando se a redução é para continuar.

Já o deputado Miguel Costa Matos, do PS, desmentiu as certezas do governo e afirmou que “não é verdade que há redução de impostos”.

“Está na hora de dizer a verdade aos portugueses (…) que estamos em fim de festa” e que "estoirou” as contas que o PS deixou, defendeu o deputado socialista.

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PCP acusa Governo de benefícios fiscais para as grandes empresas

O deputado Alfredo Maia questiona o governo "sobre a justiça fiscal do Governo" que prefere baixar impostos sobre a banca do que aos bens essenciais.
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"O saldo da Segurança Social está a crescer"

Em resposta às intervenções, Miranda Sarmento afirmou que houve “uma revisão” do crescimento do PIB, desde 2024, dado “o paradigma da economia portuguesa no pós-pandemia”.

Dirigindo-se ao deputado do PS, Mendonça Mendes, o ministro das Finanças expressou “total disponibilidade para discutir” o “hiato do produto e o PIB potencial”. Sobre o saldo da Segurança Social, “alguém enganou o senhor deputado do Partido Socialista”, visto que os últimos dados da Entidade Orçamental “tem uma variação no saldo da Segurança Social de mil milhões”.

“Sucede (…) que desses mil milhões, 600 milhões são uma transferência da Administração Central para pagar o suplemento extraordinário de pensões, pago em setembro”.

E acrescenta: “O saldo da Segurança Social está a crescer”.
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Interpelações após a intervenção inicial do ministro das Finanças

Pelo PS, António Mendonça Mendes denunciou a "inconsistência das previsões" que o Governo inscreve na proposta de OE2026. Pelo Chega, Eduardo Teixeira considera que a proposta de OE é "pura maquilhagem orçamental". Pelo Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua questionou o ministro das Finanças para saber por que razão "os bancos devem pagar menos impostos" e por que é que "todos nós devemos pagar a descida de impostos da banca em serviços públicos com menos qualidade".

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PSD fala em "ganhos no rendimento das famílias" e acusa PS de "vigarice orçamental"

O deputado do PSD, Hugo Carneiro, elogia o Orçamento do Estado para 2026 apresentado pelo Governo e elenca várias virtudes do documento.

Hugo Carneiro acusa o PS de “vigarice orçamental" para enganar os portugueses.
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Miranda Sarmento fala em "robustez das contas públicas"

O Orçamento para 2026 prevê a melhoria dos salários, das pensões e rendimentos, a redução dos impostos, o aumento do investimento público e a forte aposta na qualidade dos serviços públicos. É “um caminho marcado pela transformação” e com “uma marca de equilíbrio das contas públicas e redução da dívida pública”, frisou Joaquim Miranda Sarmento ao abrir o debate no Parlamento.

O Governo verificou, aproveitou para anunciar o ministro de Estado e das Finanças, que o “saldo orçamental foi de 0,9 por cento do PIB em 2024, será de 1,1 por cento do PIB em 2025 e de 0,7 por cento do PIB em 2026”.

“Isto mostra uma robustez das contas públicas, com excedentes acima dos 0,2 por cento do PIB, que era aquilo que o Orçamento para 2024, aprovado ainda no tempo do Partido Socialista, apresentava”, continuou Miranda Sarmento.
Na atual legislatura, as taxas de crescimento da despesa é cerca de 5 por cento, “depois de, em 2024, a despesa ter crescido 9 por cento”.

O ministro das Finanças continuou descrevendo um ciclo "virtuoso" em que o país entrou, salientou a redução da dívida e deixou o aviso de que este esforço "tem que ser mantido" ao ritmo de três a quatro pontos percentuais ao ano.

“A dívida pública continua a ser um dos aspetos mais frágeis da economia portuguesa”, declarou.

“Temos um Orçamento equilibrado, que melhora a vida dos portugueses e simplifica a das empresas. Um Orçamento bom para a Economia e para o país”, continuou. “Um Orçamento de uma governação que procura ser virtuosa”.

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Parlamento presta homenagem ao militar da GNR que morreu no Guadiana

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Segundo dia de debate arranca às 10h00

A Assembleia da República aprova, na generalidade, a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2026. O documento será viabilizado com os votos do PSD e CDS-PP e a abstenção do PS, já depois de um dia e meio de debate na generalidade.

O orçamento terá os votos contra da IL, PCP, Livre e da deputada única do BE, Mariana Mortágua. Os deputados únicos do PAN e do JPP vão abster-se. O Chega ainda não anunciou o seu sentido de voto.

Para hoje estão previstas intervenções dos ministros das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, Economia, Castro Almeida, Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, e do Ambiente, Graça Carvalho.
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OE2026. Livre vai votar contra proposta na generalidade

De acordo com fonte oficial do partido, esta decisão foi tomada na noite de segunda-feira, por unanimidade, pela Assembleia do Livre -- órgão máximo entre congressos - e confirma a posição já esperada da bancada do partido liderado por Rui Tavares e Isabel Mendes Lopes.

Na segunda-feira, durante uma conferência de imprensa para apresentação de propostas de alteração ao documento, que depois da generalidade seguirá para a fase de especialidade, a líder parlamentar, Isabel Mendes Lopes, foi interrogada sobre se a sua bancada (composta atualmente por seis deputados) já tinha alguma inclinação de voto.

A deputada remeteu a decisão final para a Assembleia do partido, mas respondeu que "não é segredo para ninguém que a visão do Livre e a visão deste Governo para o país são totalmente opostas".

Também Rui Tavares salientou que existe, "neste momento, uma maioria de direita que governa no país e essa maioria de direita precisa de uma oposição".

"O Livre será essa oposição", sublinhou, insistindo na importância do processo de especialidade e do papel do parlamento nesse período.

O parlamento debate e vota hoje, na generalidade, a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, apresentada pelo Governo PSD/CDS-PP.

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Carneiro diz que Montenegro tem 1 ano para mostrar o que vale e vai insistir nas pensões

"O primeiro-ministro tem um ano para mostrar aquilo que vale (...) e foi isso que o Partido Socialista lhe quis dizer com a abstenção", afirmou aos jornalistas José Luís Carneiro à chegada para uma sessão na FAUL do PS para discutir o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026).

Segundo o secretário-geral do PS, "a abstenção enquanto contributo para a estabilidade política do país tem o prazo de validade de um ano" porque o Governo "agora vai ter de demonstrar" se "é capaz de responder às necessidades urgentes que enfrenta o país".

Questionado pelos jornalistas sobre o que fará o PS depois de, no debate que decorreu hoje no parlamento, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter recusado a proposta feita pelo PS para aumentar permanentemente as pensões mais baixas, Carneiro adiantou que os socialistas vão insistir nesta medida na especialidade do OE2026.

"Vamos apresentar as propostas procurando garantir aqueles pressupostos que referi no Parlamento, ou seja, por um lado, garantir a estabilidade das contas públicas, garantir o compromisso de manter a sustentabilidade da estrutura financeira da Segurança Social e garantir que não há um aumento da despesa líquida estrutural do Estado", adiantou.

De acordo com o líder do PS, isto faz-se através de uma "transferência do Orçamento do Estado para garantir esse aumento", em caso de haver, como o PS está convicto que vai acontecer, "um aumento, além daquilo que está previsto, do saldo da Segurança Social". 

Carneiro adiantou ainda que a proposta do PS vai prever ainda que, "em caso de crise do ponto de vista das previsões do Governo", seja com um ponto do IRC que se consiga "garantir, no que respeita a 2027, os 400 milhões de euros que suportarão o aumento dessas pensões". 

"Portanto, essa é a proposta muito responsável, que vai ser feita por parte do Partido Socialista, assim como outras, à luz daquilo que foram as propostas que apresentei", acrescentou.

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